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Ensino & Conhecimento

Diplomacia científica empenhada

Por que a mobilidade acadêmica e a cooperação científica desempenham um papel cada vez mais importante – também para a política externa alemã.
Política científica externa
A Alemanha defende a cooperação internacional na área científica.
© AdobeStock

A mobilidade académica e a cooperação científica estão a desempenhar um papel cada vez mais importante – também para uma política externa alemã sustentável. A diplomacia científica alemã molda ativamente esta rede e defende a liberdade da ciência e da investigação em todo o mundo. Afinal, desafios globais como a paz, as alterações climáticas e as pandemias só podem ser resolvidos em conjunto com parceiros internacionais.

A Alemanha é um centro científico internacional

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Quantos estudantes internacionais estudam em universidades na Alemanha? Open item

No semestre de inverno de 2023/24, 379.939 estudantes internacionais estudaram em universidades na Alemanha, o que representa 13 por cento do total de estudantes na Alemanha.

Em quais países os estudantes alemães se matriculam com mais frequência? Open item

Os países mais populares para receber visitantes são a Áustria, os Países Baixos, a Suíça, o Reino Unido e os EUA.

Quantos colaboradores científicos e artísticos com cidadania estrangeira estão empregados em universidades na Alemanha? Open item

Em 2023, cerca de 65.500 funcionários científicos e artísticos com cidadania estrangeira estavam empregados em instituições de ensino superior na Alemanha.

Como a Alemanha apoia jovens talentos em todo o mundo?

Um pilar central da política externa em matéria de ciência e ensino superior são os programas de bolsas de estudo que promovem a estadia de estudantes e cientistas estrangeiros na Alemanha. Por exemplo, o Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico ( DAAD DAAD O Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD) é uma instituição conjunta das universidades alemães. O DAAD tem como tarefa fomentar as relações entre as universidades alemãs e o exterior, sobretudo através do intercâmbio de estudantes e pesquisadores. Seus programas estão abertos a todos os… Mais informações › ) e a Fundação Alexander von Humboldt Fundação Alexander von Humboldt Fundada em 1860, a Fundação Alexander von Humboldt (AvH) fomenta atualmente cooperações científicas entre pesquisadores estrangeiros e alemães excelentes. Ela possibilita anualmente a mais de 2.000 pesquisadores internacionais uma estada para pesquisa na Alemanha e mantém uma rede mundial de 30 mil… Mais informações › concedem bolsas de estudo ou promovem programas científicos. Para isso, eles trabalham em estreita colaboração com as representações diplomáticas alemãs no exterior e desenvolvem projetos de apoio, como o programa de bolsas de estudo “Leadership for Africa”, que possibilita a jovens talentos de países de acolhimento com alto número de refugiados fazer um mestrado na Alemanha.

Cursos duplos e universidades binacionais

Além dos programas de bolsas de estudo, a Alemanha promove parcerias universitárias em todo o mundo. O Hochschulkompass (Compasso Universitário) registra cerca de 37.000 cooperações com mais de 5400 universidades parceiras em mais de 150 países. No âmbito dessas cooperações, surgiram também cursos duplos e universidades binacionais no exterior, como

  • a Universidade Alemã-Cazaque em Almaty,
  • a Universidade Alemã no Cairo ou
  • a Universidade Turco-Alemã em Istambul.

Os faróis da cooperação científica alemã com países parceiros são também os Centros Globais do DAAD DAAD O Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD) é uma instituição conjunta das universidades alemães. O DAAD tem como tarefa fomentar as relações entre as universidades alemãs e o exterior, sobretudo através do intercâmbio de estudantes e pesquisadores. Seus programas estão abertos a todos os… Mais informações › para a Saúde e o Clima, bem como os Centros Especializados do DAAD e os Centros de Pesquisa Humboldt na África. Eles oferecem plataformas para o intercâmbio científico sobre desafios globais entre cientistas da Alemanha e de outros países, especialmente do chamado Sul Global.

Como a Alemanha reforça a liberdade científica?

A diplomacia científica alemã dá especial ênfase aos programas de proteção acadêmica. Desde 2015, a Fundação Humboldt implementa a Iniciativa Philipp Schwartz, um programa especial para o acolhimento e integração de cientistas em situação de risco na Alemanha. Da mesma forma, é uma preocupação central do Governo Federal Governo federal O chanceler federal e os ministros compõem o governo federal ou gabinete. O chanceler baseia-se na prerrogativa de estabelecer as diretrizes da política do governo. Paralelamente, os ministros dirigem, no âmbito dessas diretrizes, a respectiva área de trabalho de maneira autônoma e sob… Mais informações › criar perspectivas científicas e acadêmicas para jovens em tempos de crise e regiões de conflito. As ofertas para refugiados no local aliviam a pressão sobre os países de acolhimento inicial, criam perspectivas no mercado de trabalho e impedem a migração secundária. Em cooperação com o ACNUR, a Iniciativa Acadêmica Alemã para Refugiados Albert Einstein, promovida pelo Ministério das Relações Exteriores, permite há mais de 30 anos que refugiados cursem o ensino superior em seus respectivos países de acolhimento.

A Alemanha como local para a investigação e inovação

A promoção da cooperação internacional é um elemento essencial de qualquer estratégia futura para um país de alta tecnologia como a Alemanha. Como “vitrine” e presença conjunta permanente das organizações científicas alemãs, as Casas Alemãs da Ciência e Inovação (DWIH) promovem e conectam, entre outros, em

  • Nova Déli,
  • Nova Iorque,
  • Tóquio,
  • São Paulo e
  • São Francisco

a Alemanha como local de inovação a nível internacional.